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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Você já os conhece?

Se não os conhece não sabe o que está perdendo! Pois é, galerinha da Bibliô, este mês separei algumas personagens da literatura que não podemos deixar de comentar, claro, só algumas, afinal, são infinitas e entre tantas, acredito que este "post" será apenas o fio da meada para aguçar sua curiosidade, quem sabe, uma "visitinha" na Bibliô refresque "sua mente e sua alma". 
Recorri ao Guia dos Curiosos e achei super interessante, quem sabe aumento a matéria aos poucos e acabo colocando mais personagens que as citadas no guia. Enfim, espero que gostem, "elementar meu caro Watson". 
Alice
 Ao perseguir um coelho. Alice cai num buraco e vai parar no País das Maravilhas. Ali vive uma série de loucas aventuras, ao lado de personagens como o Chapeleiro Maluco, a Lebre, o Gato Cheshire e a Rainha de Copas. O livro Alice no País das Maravilhas foi escrito em 1865 por Lewis Carroll, professor, matemático, poeta, pintor e fotógrafo amador.
Cyrano de Bergerac
O belo Christian de Meuvillette pde a seu protetor, o espadachim Cyrano, que escreva em seu nome cartas de amor para a prima Roxane. Roxane e Christian se casam, mas o marido morre logo. Antes disso, percebe que sua mulher ama o autor das cartas, e não ele. Roxane vai para um convento e, quinze anos depois, descobre a verdade sobre as cartas. A peça do francês Edmond Rostand estreou em Paris em 1897.

David Copperfield
Com a morte do seu pai, o pequeno David Copperfield precisa amadurecer mais depressa. Abandona as brincadeiras de criança e parte para uma carreira que o transformará num escritor de sucesso. A obra foi publicada em 1849. Muitos críticos enxegaram em Copperfield traços de uma autobiografia do inglês Charles Dickens (1812-70), autor também de Oliver Twist. Seu pai, um escriturário, ganhava bem, mas gastava com extravagância. Acabou preso. Dickens saiu do colégio com doze anos e foi trabalhar numa fábrica.

Dorothy 
Dorothy Gale e seu cãozinho, Totó, foram engolidos por um ciclone na fazenda dos tios, em Kansas, e acabaram na imaginária Terra de Oz. Dorothy, depois de viver várias aventuras na companhia do Leão Covarde, o Homem de Lata e o Espantalho, finalmente encontrou o mágico de Oz, que os ajudou a resolver seus problemas. O mágico de Oz foi escrito por Lyman Frank Baum (1856-1919) em 1900.

Frankestein
Victor Frankestein, um estudante de química, biologia, filosofia natural e anatomia, constrói um monstro horrível em seu laboratório. Ao descobrir que é rejeitada por todos, a criatura resolve se vingar de seu criador. O livro Frankestein, de 1818, é de autoria da inglesa Mary Shelley (1797-1851).

Gulliver
Lemuel Gulliver era um pacato médico. Numa de suas viagens, o navio naufragou e ele teve que nadar até a ilha mais próxima. Chegou tão cansado que adormeceu. Ao acordar percebeu que estava todo amarrado. Viu, então, homenzinhos bem pequenos. Soube que aquela ilha era Lilliput, que estava em guerra contra Blefuseu. Motivo: havia uma divergência sobre a maneira correta de...quebrar ovos. O autor, o inglês Jonathan Swift (1667-1745), aproveitou para fazer uma crítica aos homens, que promovem guerras por motivos tolos. Depois, Gulliver vai parar em Brobdingnag, uma terra de gigantes.
Hercule Poirot
O detetive belga é o mais famoso personagem de Agatha Christie (1890-1976). Baixo, totalmente careca e com um bigode ruivo bem cuidado, ele tem como companheiro o capitão Hastings. Na hora de resolver os casos, sempre usando seu raciocínio aguçado, fala nas "pequeninas células cinzentas do cérebro", Agatha Christie, criadora também da divertida miss Marple, matou Poirot no romance Cai o Pano, de 1975. A história, na verdade, tinha sido previamente escrita em meados da década de 40. 
Outro detetive bastante famos é o inspetor Maigret, herói criando pelo belga Georges Simenon.

Macunaíma
Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de Mário de Andrade (1893-1945), foi publicado em 1928, Macunaíma ganha um amuleto, que vai parar nas mãos do mascate peruano Venceslau Pietro Pietra, o gigante Piaimã, comedor de gente. O gigante mora em São Paulo. É lá que acontecem os embates entre os dois, entremeados com a sátira de aspectos da vida brasileira. Depois de recuperar o amuleto, a deusa-sol oferece ao herói uma de suas filhas em casamento. Mas Macunaíma encontra outra paixão.
Quincas Borba
O filósofo Quincas Borba deixa todos os seus bens para um professor mineiro, Rubião, com condição de que ele tome conta de seu cachorro, também chamado Quincas Borba. Rubião muda-se para o Rio de Janeiro e apaixona-se por Sofia, mulher de seu sócio, Cristiano Palha. Rubião perde sua fortuna e acaba sendo internado num asilo. Morre, depois, em Minas Gerais, acompanhado de seu cão, Quincas Borba, repetindo uma frase: "Ao vencedor, as batatas". Quincas Borba foi escrito por Machado de Assis (1839-1908) em 1891. O personagem aparece também em Memórias Póstumas de Brás Cubas, de 1881.

Robinson Crusoe
Depois de um naufrágio, Robinson Crusoe vai parar numa ilha desabitada, sozinho, e precisa fazer tudo com suas próprias mãos: a casa, as roupas, as ferramentas. Depois de vinte anos, se depara com um selvagem, que é apelidado de Sexta-Feira por ter sido encontrado nesse dia da semana. Crusoe o educa. Com o sucesso do livro, o autor, o inglês Daniel Defoe (1660- 1731), foi incentivado a escrever uma segunda e uma terceira parte.
Romeu e Julieta
Em Verona, na Itália, a família dos Capuleto e a dos Montéquio viviam se desentendendo. O jovem Romeu vai mascarado ao baile dos Capuleto, se apaixona por Julieta e declara seu amor a ela. Resolvem se casar para ajudar na pacificação das famílias. Romeu sai para uma luta. Julieta toma uma poção que a faz parecer morta. Romeu volta e, vendo a amada daquele jeito, suicida-se. Julieta descobre a tragédia e entrega-se à morte. As famílias se reconciliam junto aos corpos de seus filhos, mortos por amor. A peça de William Shakespeare foi representada pela primeira vez em 1596.
Sherlock Holmes
Criação do oftalmologista inglês Arthur Conan Doyle (1859-1930), Sherlock Holmes é um detetive de mente aguçada, pronto a resolver os mistérios mais difíceis a partir de pequenas pistas. Contava com um auxiliar chamado Watson. Fumava cachimbo, tocava violino e apreciava música clássica. Outra de suas marcas registradas, a frase: "Elementar, meu caro Watson", não aparece em nenhum dos livros escritos por Doyle. Só nos filmes.
Tom Sawyer
Tom Sawyer é um garotinho que vive com a tia Polly e o irmão Sid numa pequena cidade às margens do rio Mississippi. Esperto, Tom e seu amigo, Huckleberry Finn, se metem nas mais incríveis peripécias. Mark Twain (1835-1910), considerado o pai da literatura americana moderna, escreveu também As aventuras de Huckleberry Finn.


Por enquanto são estes, breve posto mais personagens, se quiserem sugerir algum nos comentários, sintam-se à vontade. Beijokas da Tia Mel e até o próximo "post".



Curiosidades da Gata da Biblioteca. Qual é o nome dela? Hipácia de Alexandria

Curiosidades da Gata da Biblioteca. Qual é o nome dela?  Hipácia de Alexandria
"A curiosidade matou o gato": esta expressão surgiu para alertar uma pessoa de que um mal pode ocorrer se ela for muito curiosa, pois, na Europa da Idade Média as pessoas não gostavam de gatos e aprendiam que os gatos pretos traziam má sorte. Assim preparavam armadilhas. A curiosidade do gato realmente acabava levando-o a morte. A expressão "a curiosidade matou o gato" era então usada por líderes para inibir a busca do conhecimento bíblico e científico e pregar mentiras. A partir daí, surge o nosso "gato de biblioteca", cheio de curiosidades para contar pra vocês. Espero que gostem e confiram sempre, pois, de tempos em tempos, o "gato" sai pra buscar outras curiosidades.

Dica da Hipácia

No Brasil, o Dia do Bibliotecário, foi instituído pelo Decreto nº 84.631, de 12 de abril de 1980 , a ser comemorado em todo o território nacional a 12 de março, data do nascimento do bibliotecário, escritor e poeta, Manuel Bastos Tigre. Engenheiro e bibliotecário por vocação Manuel Bastos Tigre, nasceu em 1882. Formou-se em Engenharia, em 1906 e resolveu fazer aperfeiçoamento em eletricidade, no Estados Unidos. Uma vez lá, conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal. Esse encontro foi decisivo na sua vida, porque, em 1915, aos 33 anos de idade, largou a engenharia para trabalhar com biblioteconomia. Considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil. Prestou concurso para ingressar no Museu Nacional do Rio de Janeiro como bibliotecário e assim se classificou em primeiro lugar, com o estudo sobre a Classificação Decimal. Transferido, em 1945, para a Biblioteca Nacional, onde ficou até 1947, assumiu depois a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou, mesmo depois de aposentado, ao lado do Reitor da instituição, Professor Pedro Calmon de Sá. Manuel Bastos Tigre trouxe grande contribuição social e cultural para o Brasil, por isso, nada melhor do que a data de seu nascimento para celebrar o dia daqueles que comungam o mesmo objetivo: disseminar informação e conhecimento a fim promover o desenvolvimento cultural e social do país. Este texto a Hipácia retirou da Wikipédia para trazer para vocês. Lambeijos

12 de Março

12 de Março
Feliz Dia do Bibliotecário